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Mostrando postagens de julho, 2012

A LIRA DOS PRIMEIROS AMORES E A VALSA DO MENINO VERDE. UM SONHO PALMEIRENSE QUE SE VIVE EM VERDE, BRANCO E VERMELHO SANGUE...

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Houve uma vez a década de 70... Um tempo duro em que as pessoas não podiam se expressar não se tinha direitos individuais e aqueles que “ousavam” lutar contra isso, eram duramente reprimidos, com torturas, espancamentos, assassinatos e afins. Nesse cenário, fui menino. Muito bem criado, amado e feliz no meu bairro no meio da minha gente. Pouco reclamava, embora motivos para isso talvez não me faltasse. Diferente da maioria dos amigos eu não tinha o pai por perto. O velho havia decidido lutar uma luta que eu não entendia muito bem qual era, mas, ouvi dizer que eram contra uns caras ae que batiam nos outros, que os torturavam que meu pai tentava da forma que podia tentar mudar tudo isso. Difícil, ele era um líder sindical em uma época que isso não era necessariamente glamouroso. A consequência foi sua saída de casa. Mas o Pai era corajoso e logo deu um jeito de ver o menino... Numa ação muito bem elaborada, uma vez por mês, um carro vinha até o Parque Novo Oratório e...

UMA NOITE EM 1977 E A AMÉRICA DO SUL PRETA E BRANCA; PARABÉNS LIBERTADORES DA AMÉRICA, FINALMENTE VOCÊ FAZ PARTE DA HISTÓRIA DO CORINTHIANS!

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Quinta feira 13 de outubro de 1977... Das minhas lembranças de menino palmeirense, aquele dia me vem à mente como uma grande festa. Na cabeça de criança de 7 anos, quase uma pontinha de inveja. Era o dia em que toda São Paulo esperava ávida, por uma vontade louca de fazer festa. Eu já morava na Rua Tanger. Meus tios corinthianos todos, ficaram do velho endereço da Avenida Das Nações nº 50. Naquela época, uma rua ainda sem asfalto, com as margens do córrego que divide as pistas, todas abertas, um tempo de pobreza no Parque Novo Oratório. Como naquele dia as aulas do Felipe Ricci De Camargo onde eu estudava foram suspensas, eu fui até a casa de meus tios. “ Que time é esse que faz com que as aulas sejam suspensas?!” Chegando por lá encontrei Tia Lú e meu primo Serginho com a veha bola de capotão debaixo do braço. Ele vestia uma camisa listrada preta e branca numero 8. Premonição! E de cara veio me falando: “ Hoje eu vo ser campeão! Ce vai ver!!” N...