Houve uma vez a década de 70... Um tempo duro em que as pessoas não podiam se expressar não se tinha direitos individuais e aqueles que “ousavam” lutar contra isso, eram duramente reprimidos, com torturas, espancamentos, assassinatos e afins. Nesse cenário, fui menino. Muito bem criado, amado e feliz no meu bairro no meio da minha gente. Pouco reclamava, embora motivos para isso talvez não me faltasse. Diferente da maioria dos amigos eu não tinha o pai por perto. O velho havia decidido lutar uma luta que eu não entendia muito bem qual era, mas, ouvi dizer que eram contra uns caras ae que batiam nos outros, que os torturavam que meu pai tentava da forma que podia tentar mudar tudo isso. Difícil, ele era um líder sindical em uma época que isso não era necessariamente glamouroso. A consequência foi sua saída de casa. Mas o Pai era corajoso e logo deu um jeito de ver o menino... Numa ação muito bem elaborada, uma vez por mês, um carro vinha até o Parque Novo Oratório e...