O TÉCNICO QUE NÃO ESTAVA LÁ E MAIS UMA FÁBULA NA CÔRTE DO REI JUJÚ...


Os irmãos Ethan e John Cohen filmaram o ótimo O HOMEM QUE NÃO ESTAVA LÁ para contar a história de Ed Crane, um pobre diabo, desgraçadamente triste barbeiro que vivia la sua vidinha meia boca ao lado de sua mulher Doris, uma decadente dona de casa dos EUA dos anos 40 e entre eles, tudo ia burocraticamente dentro dos conformes até que a dona ae em questão decide descolar um amante...


A partir dae o nosso corneado barbeiro Ed Crane passa a planejar uma mirabolante vingança que vai reger magistralmente a trama em preto e branco do ótimo filme e bem...


Não sei ao certo das possiveis conjetcuras que concatenam as questões mas, quando penso na chegada do técnico Emerson Leão ao São Paulo, o que me vem a cabeça é esse titulo... O HOMEM QUE NÃO ESTAVA LÁ...


Leão não está lá.


Estreiou ontém na derrota do tricolor para o Libertad do Paraguai por 2x0 e nem de longe lembra o resmungão treinador de outrora.


Emerson Leão já levou de mim todos os cacetes e criticas possiveis por conta de seu comportamento empolado, arrogante, truculento, suas concepções de vida retrógradas influenciando no exercicio de sua função de técnico e por ae vai. No entanto, ao aceitar ser o tampão do presidente Juju, Leão perde até isso, sua condição de ser um chato costumaz.


Leão é portanto uma cricatura de si mesmo. Um sujeito amarrado em uma banca de corderinho que todo mundo sabe que ele não é, a serviço de um presidente atrapalhado, que decidiu de uma hora pra outra, abrir mão de toda a inteligencia e bom senso possivel no exercicio de sua função. Juvenal Juvencio é uma piada triste. Não tem mais graça. Pouco pode ser levado a serio. Comporta-se no comando do São Paulo como um ditador latino, cafona, de fazer inveja a um Noriega no Panamá.


Com o Juju, o São Paulo perde demais. Perde a antiga classe tão decantada. E no meio dessa ausencia toda de elã, vem o nosso citado técnico. Leão é hoje o mais puro exemplo de um retrocesso no futebol. Arma seus times de maneira triste, com zagueiros em demasia, volantes broncos e uma previsibilidade de fazer brochar trio elétrico em Olinda!


Ontém após a surra levada no Paraguai, Leão disse que o São Paulo não deve mais pensar em talentos individuais, para se focar numa força coletiva. Bem eu sei la o que ele quis dizer, talvez nem ele mesmo saiba mas tudo se explica, caro leitor:


Leão não estava lá....

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